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Japamala

Japamala é uma palavra com origem no sânscrito em que “japa” significa murmurar e “mala” guirlanda ou colar. O termo faz referência a um objeto de origem indiana semelhante ao terço católico, mas possui 108 contas e é utilizado para guiar a meditação. Cada conta é um mantra a ser entoado.

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Japamala

 

 

Antes de usar o seu japamala, olhe para ele, toque-o e coloque a intenção que você pretende ao usá-lo. Segundo a tradição, ao iniciar a meditação com o japamala deve-se dar pelo menos uma volta completa no colar, de modo que o mantra que você escolheu seja repetido 108 vezes.

 

Meditação

 

Levante o topo da cabeça como se ele estivesse sendo pendurado por um cordão ligado ao céu, mantenha os ombros relaxados e o coração aberto e erguido. Os olhos podem estar fechados ou semicerrados com um olhar suave, isso ajuda a trazer sua atenção e consciência para dentro. Tente minimizar todas as distrações externas. Uma sala silenciosa e mal iluminada é melhor para meditar.

respiração deve ser lenta, profunda e relaxada. Inspire e expire lentamente pelo nariz. Use a respiração diafragmática durante a meditação — sinta sua barriga se expandir com cada inspiração e se contrair com a expiração. O tempo de expiração pode ser maior que o tempo de inspiração.

Japamala e repetição de mantras

 

Segure o japamala com a mão direita (na Índia, a mão esquerda é considerada impura) e use o polegar e o dedo médio para “contar” cada mantra tocando as pedras cada mantra entoado. A cada mantra, puxe levemente a conta na sua direção com os dedos enquanto completa o mantra para passar para a próxima conta. O dedo indicador está estendido para longe da mão e não deve tocar o colar de contas o ou ser usado para contar.

A grande conta de meru, ou guru (normalmente o ”pompom” da ponta), não deve ser contada ou tocada pelo polegar. O guru é usado como marcador para o ponto inicial e final da recitação. Continue puxando as contas com os dedos para cada mantra até terminar no meru ou guru e ter concluído 108 repetições.

Mantra para Japamala 

 

 

“Sinto muito, Me perdoe, Eu te amo, Sou grato.”

“Sinto muito”: nesta frase assumimos responsabilidades sobre a nossa situação atual, reconhecemos que algo (físico, mental ou emocional) aconteceu no passado e se firmou na memória. Esse reconhecimento mostra que a pessoa está preparada para a mudança necessária e tão almejada.

“Me Perdoe”: quando pedimos perdão, pedimos perdão a nós mesmos e ao Criador para nos ajudar a nos perdoarmos por essas memórias que se repetem em nosso sistema. Desta forma, obtemos a libertação do meu problema.

“Eu te amo”: não há nada mais potente que magnetizarmos o amor para permiti-lo que retorne a nós. Quando dizemos “eu te amo”, dizemos que amamos nossas memórias e que somos gratos por podermos libertar a elas e a nós mesmos. O amor é a nossa melhor forma de reconexão com o Divino e de transformação de toda energia bloqueada.

“Sou grato”: a gratidão é sinônimo de fechamento de ciclos e de certeza e confiança na ação do Criador, independente de como você o identifique. Devemos ser gratos por nosso subconsciente dar oportunidades de limpar e curarmos memórias.

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